- O quê? De quem é tudo isso? Não se sabe. É de umas pessoas.
E com a mão designou no escuro um ponto vago, um lugar ignorado e remoto, povoado por essas pessoas para quem os Maheu cavavam no veio havia mais de um século.Sua voz elevava-se com uma espécie de medo religioso, era como se estivesse falando a respeito de um tabernáculo inacessível onde se escondia o deus farto e acocorado, a quem todos eles davam a própria carne e que nunca tinha visto.
- Se ao menos se comesse o pão necessário para viver! - repetiu pela terceira vez Etienne, sem transição aparente.
- Pois é! Se a gente pudesse comer sempre o pão! Mas isso é impossível.